terça-feira, 12 de junho de 2012

COMPARTILHANDO....


O QUE É O AUTISMO?

Autismo é uma disfunção global do desenvolvimento, crônica, incapacitante que compromete o desenvolvimento normal de uma criança e se manifesta tipicamente antes do terceiro ano de vida. Caracteriza-se por lesar e diminuir o ritmo do desenvolvimento psiconeurológico, social e lingüístico. Estas crianças também apresentam reações anormais a sensações diversas como ouvir, ver, tocar, sentir, equilibrar e degustar. A linguagem é atrasada ou não se manifesta. Relacionam-se com pessoas, objetos ou eventos de uma maneira não usual, tudo levando a crer que haja um comprometimento orgânico do Sistema Nervoso Central.


 
SINTOMAS COMUNS

É importante que se tenha conhecimento sobre os sintomas comuns do Autismo. Para tanto, é necessário cautela e observação constante, pois um diagnóstico mal feito trará complicações de cunho emocional e social na vida deste indivíduo.

Conforme - ASA (Autism Society of American), a maioria dos sintomas está presente nos primeiros anos de vida da criança variando em intensidade de mais severo a mais brando, sendo estes:

1. Dificuldade de relacionamento com outras crianças
2. Riso inapropriado
3. Pouco ou nenhum contato visual
4. Não quer ser tocado
5. Isolamento; modos arredios
6. Gira objetos
7. Cheira ou lambe os brinquedos, Inapropriada fixação em objetos
8. Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade
9. Ausência de resposta aos métodos normais de ensino
10. Aparente insensibilidade à dor
11. Acessos de raiva - demonstra extrema aflição sem razão aparente
12. Procedimento com poses bizarras (fixar objeto ficando de cócoras; colocar-se de pé numa perna só; impedir a passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar de uma determina maneira os alisares)
13. Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem normal)
14. Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina
15. Age como se estivesse surdo
16. Dificuldade de comunicação em expressar necessidades - usa gesticular e apontar no lugar de palavras
17. Não tem real noção do perigo
18. Irregular habilidade motora - pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar blocos

Quanto mais precoce for o diagnóstico maiores as chances de tratamento do indivíduo.


 
CAUSAS DO AUTISMO

A causa específica, ainda é desconhecida mais há várias suspeitas de que pode compreender alguns desses fatores:
1. Influência Genética;
2. Vírus;
3. Toxinas e poluição;
4. Desordens metabólicas;
5. Intolerância imunológica;
6. Infecções virais e grandes doses de antibióticos nos primeiros 3 anos.


 
INTERVENÇÕES PRECOCES

1. Bioquímico (alergias a comidas, medicação, alimentação e suplementos vitamínicos);
2. Neurosensorial (integração sensorial (SI), sobre estimulação e aplicação de padrões, integração auditiva (AIT), comunicação facilitada (FC), terapias relacionadas com a vida diária );
3. Psicodinâmico (terapia de abraços, psicoterapia e psicanálise);
4. Condutual (Ensaios Incrementais (Lovaas), modificação da conduta (ABA), TEACCH);
5. Intervenção através da Educação.

ABRAÇO,
JULIANA C. OLIVEIRA – PSICÓLOGA CLINICA
CRP-SC Nº 12/07542 - 12ª REGIÃO



terça-feira, 5 de junho de 2012

ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

O trabalho desenvolvido pelo Setor de Psicologia Clínica na Escola Especial Caminho Alternativo, APAE de São Miguel do Oeste envolve:

1) Triagem e Diagnóstico;

2) Análise compreensiva do funcionamento atual da pessoa

3) Planejamento da intervenção

4) Medida da eficácia das intervenções.

5) Psicoterapia individual e Ludoterapia;

6) Psicoterapia de grupo;

7) Palestras socioeducativas e ;

8) Acompanhamento psicossocial.

É importante destacar as possibilidades de intervenção psicológica no âmbito da Psicoterapia e do Acompanhamento psicossocial, sendo estas:

Reabilitação cognitiva

A cognição diz respeito às capacidades que nos fazem pensar, perceber as coisas, alcançar, compreender e responder à informação, permitindo-nos funcionar no nosso ambiente, na vida diária. Entre estas capacidades encontramos a atenção, a memória, a capacidade de resolução de problemas, de organização de informação, etc.

Considerando que nos quadros de Deficiência Mental, o domínio cognitivo se encontra significativamente afetado, a reabilitação cognitiva assume especial relevância. Esta consiste num conjunto de técnicas específicas utilizadas para melhorar o funcionamento de certas áreas cognitivas, tendo como objetivo fazer com que as pessoas vivam melhor o seu dia-a-dia. Perante déficits cognitivos pode-se intervir de três formas: usando técnicas remediadoras, estratégias compensatórias ou adaptativas.



Desenvolvimento pessoal e social

Trata-se do treino de competências sociais, que envolve a realização de programas ou atividades centradas na aprendizagem de competências sociais é algo desenvolvido por diversas áreas técnicas tendo a Psicologia um papel importante, entre outras, na estimulação de competências de interação social necessárias para estabelecer e manter relações (pedir ajuda e conselho aos outros quando necessário, resistir à frustração, responder adequadamente a críticas, expressar adequadamente os sentimentos e afetos, demonstrar desacordo em relações a opiniões e atuações de outrem, gerir conflitos, etc).

Promove do bem-estar psicológico, sendo este o apoiar a pessoa no seu processo de auto-conhecimento, a saber mais acerca dos seus sentimentos, pensamentos, projeto de vida; a desenvolver a autoestima e auto-confiança.



Ludoterapia

Dadas as frequentes dificuldades ao nível da comunicação e linguagem, pode ser importante o recurso à ludoterapia pois trata-se de uma técnica que diminui a necessidade de comunicação verbal. Através de atividades lúdicas (mais ou menos estruturadas), a pessoa pode exprimir sentimentos, tensões, medos (forma de expressão); melhorar o controle dos impulsos; desenvolver as competências de relação interpessoal; a capacidade de tomar decisões, etc.



Aconselhamento

O aconselhamento não deve ser entendido como o ato de dar conselhos. Consiste em uma relação de ajuda que tem como objetivo promover uma adaptação mais adequada, da pessoa, face às suas dificuldades ou problemas de índole diversa, tentando otimizar os seus recursos pessoais. A pessoa expõe o seu problema no sentido de obter ajuda para definir com clareza e/ou escolher a solução mais adequada.



ABRAÇO,

JULIANA C. OLIVEIRA – PSICÓLOGA CLINICA

CRP-SC Nº 12/07542 - 12ª REGIÃO





segunda-feira, 4 de junho de 2012


FONOAUDIOLOGIA

Fga Clarissa Wenzel
A Fonoaudiologia é a ciência que tem como objetivo de estudo as funções neurovegetativas (mastigação, deglutição e aspectos funcionais da respiração) e a comunicação humana , que é a função neurológica mais complexa que o sistema nervoso pode processar, no que se refere ao seu desenvolvimento, aperfeiçoamento, distúrbios e diferenças, em relação aos aspectos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na função cognitiva, na linguagem oral e escrita, na fala, na fluência, na voz, nas funções estomatognáticas, orofaciais e na deglutição.

O trabalho fonoaudiológico nesta entidade é destinado à prevenção, avaliação, diagnostico e tratamento, por meio de terapias em atendimento clinico e/ou discussões com os profissionais de saúde para melhor atender ao paciente.

Estimulação de Linguagem Oral




Estimulação de Motricidade Orofacial




Terapia de Comunicação Alternativa




Terapia de Leitura e Escrita




Terapia Vocal e Fluência




Os atendimentos realizados com os alunos duram 30 minutos, e são feitos de forma individual, semanalmente.