quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla







Tema da Semana:

“A pessoa com deficiência quebra a cultura da indiferença. Tenha coragem de ser diferente."






Este ano decidimos trabalhar com mais intensidade uma das impressões que mais comovem e encantam, aos que de alguma forma, passam a conviver com pessoas com deficiência intelectual, que é a ingenuidade no sentido da forma simples como entendem seu meio e o exemplo de superação que demonstram no dia a dia.









A Rede Apae promove, de 21 a 28 de agosto, a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla.
Desde sua instituição, em 1964, a Semana é promovida anualmente e cria uma grande mobilização nacional em torno das pessoas com deficiência. Além disso, permite uma maior sensibilização e conscientização da população brasileira e dos governos em favor da busca pela garantia de direitos da pessoa com deficiência, e de sua inserção efetiva nos contextos social, cultural, educacional e político do cenário nacional.




O nome usado anteriormente era semana nacional do excepcional, pois no inicio do movimento, não haviam datas dedicadas à pessoa com deficiência, então essa semana englobava atividades dedicadas a pessoas com diversos tipos de deficiência, não só a deficiência intelectual. Com a expansão das entidades e associações ligadas as causas das pessoas com deficiência, surgiram outras datas com a temática voltada para áreas especificas de deficiência. A partir de 2010, o nome da semana foi alterado para Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla focando de maneira mais especifica no público alvo dos atendidos pelas Apaes.




É fato que, historicamente, existe uma grande dívida social para com as pessoas com deficiência. Ao falar de dívida, faço referência a grande falta de políticas públicas voltadas para garantia de qualidade de vida das pessoas com deficiência na América Latina até o século XX, a falta de direitos assegurados em leis, a falta de debates sociais e políticos a respeito das necessidades das pessoas com deficiência e a falta de apoios voltados às necessidades de cada deficiência, o que justifica a dificuldade de cobrar que os direitos, agora assegurados à pessoa com deficiência, sejam de fato cumpridos em sua totalidade, assim como ainda são difíceis os debates sobre os temas que envolvem as perspectivas dos movimentos sociais.





TENHA CORAGEM DE SER DIFERENTE.

Culturalmente as pessoas com deficiência vêm galgando espaços e representações dentro dos mais variados níveis sociais, espaços estes que na maioria das vezes lhes foram negados historicamente. Um dos aspectos que fez com que as pessoas com deficiência fossem deixadas de lado no processo de construção histórica, foi o não acesso destas pessoas na construção da cultura. Somente no último século é possível verificar a construção histórica e cultural, que trata o tema da deficiência enquanto responsabilidade social. Esta mudança de paradigmas somente foi possível através da mobilização das famílias das pessoas com deficiência e técnicos de várias áreas do conhecimento que reconheceram as potencialidades existentes na pessoa, se propondo desta maneira a não tratar a deficiência somente, mas desenvolver as capacidades e habilidades do individuo.

Somente conscientizando a sociedade sobre as capacidades e potencialidades da pessoa com deficiência, é que será possível acabar com a indiferença social, uma vez que quando a pessoa passa a ser considera um cidadão, assim um agente social, se existir um espaço que não seja construído em uma perspectiva de desenho universal de modo a garantir a acessibilidade, não só da pessoa com deficiência física, mas também intelectual e múltipla, a responsabilidade passa ser do social, não sendo mais uma luta isolada das famílias, mas de toda a sociedade, pois uma vez interiorizada pela sociedade integrada a condição da pessoa com deficiência, a sociedade passa a aceitá-la, compreendê-la e a criar espaços para conviver com esta pessoa. Para isso é preciso que as pessoas com deficiência se mostrem, expondo suas necessidades e expectativas, juntamente com suas famílias.

Nesta semana as Apaes chamam a sociedade para debater alguns assuntos relacionados a pessoa com deficiência dentro de seus contextos, tendo como tema este ano as barreiras da indiferença.

Presente há 56 anos no Brasil, a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) é uma associação civil, com foco de atuação na prestação de serviços e na defesa de direitos das pessoas com deficiência, prioritariamente a deficiência intelectual. É constituída por 2.097 Apaes, 23 Federações Estaduais e uma Federação Nacional.


Texto adaptado/ de acordo com texto base da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência intelectual e múltipla- Federação Nacional das APAEs/2011.







Programação da semana







Dia 22 : Romelândia = encontro de autodefensores - Sílvia, Neyde, Viliane e autodefensor.






Na escola: Cantar o hino do Exepcional. A psicologa Juliana vai explanar sobre o tema.








Dia 23: Neyde vai explanar para alunos e professores o CD sobre Autogestão e Autodefensoria. Cada professora é responsavel por seus alunos.







Dia 24: Entrega dos informativos.



Manhã: Turma oficina: Responsáveis Mariele e Neyde.



Tarde: Turmas de Adriana G., Bernadete, Neyde.




Dia 25: Festival de talentos após o lanche de manhã e a tarde. Apresentação Especial SESC.




Dia 26: Atividades normais.







Dia 27: XII Jantar Italiano. Ginásio São Gotardo.



Adquira seu ingresso nesta APAE.



Para maiores informações ligue para (49) 36226312.





Homenagem dos alunos aos Pais